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O MND AO REDOR DO MUNDO E NO BRASIL

OS AVANÇOS NO HDD

Poderia fazer uma lista enorme, mas vou desfilar alguns itens, como o avanço nos aditivos, nos polímeros, nos equipamentos de mistura dos fluidos de perfuração, em suma providencias que aumentaram a eficiência nas operações de furo direcional, diminuindo sensivelmente o impacto
ambiental. Mas as maiores mudanças estão nos dados que você pode manipular antes de perfurar, coo por exemplo simulando cenários de perfuração utilizando softwares disponíveis (me lembro quando tentei espalhar o ABP o Atlas Bore Plan, o que piratearam não está escrito, incrível, que pobreza), assim, você pode otimizar os procedimentos de engenharia e o planejamento do furo. Você pode não acreditar, mas já estão avaliando o comportamento do fluído em termos de reologia, medindo sua
habilidade de limpar o furo, há como modelar o gerenciamento de pressão do fluído e predizer o comportamento.

UMA OBRA

O furo cruzando Tauranga, no ano passado, executado pela empresa AJ Lucas, em conjunto com a M-I SWACO (que desestimulamos a continuar nos atendendo no país) foram desafiado a cruzar sob O Porto de Tauranga na Nova Zelândia, com comprimentos de 1.530 m e 1.560 m de extensão para puxar um tubo de aço de 36” (914 mm) para um interceptor de esgotos. As sondagens indicaram silte muito macio, siltes muito soltos e duros, e areia muito adensada. O porto fica na costa Nordeste da Ilha
sendo a única área com água profunda entre Auckland e Welliington.

Uma área marítima sensível em termos ambientais, teve como principal item a ser preservado, a ocorrência de hidrofratura. Os estudos prévios indicavam um grande desafio em manter a estabilidade do furo, e portanto, requereria um fluido com propriedades reológicas excepcionais, para completar o furo com sucesso e sem problemas.

COMO CALCULAR A PREDIÇÃO DE HIDRO-FRATURA?

Para se uma certeza das pressões de circulação para limpeza do furo, foi utilizado um software que permitiu a predição do risco de hidrofratura. Esse software foi projetado para avaliar as situações hidráulicas críticas de um fluido de perfuração, numa simulação, com múltiplos cenários, permitindo avaliar as propriedades dele, as taxas de vazão, de penetração, e a garantia de que os cortados seriam removidos rapidamente de maneira a manter o furo limpo e estável. Incrível, foram ensaiados diferentes tipos, tamanhos e perfis dos cortados para validar os resultados.

Assim, foi possível definir o fluído correto, e então as pressões de circulação foram analisadas considerando-se o modelo geológico acurado de solo, permitindo definir a pressão admissível que evitasse a hidrofratura. Em HDD, quando você tem a certeza da pressão mínima do fluído e a pressão máxima do solo, os engenheiros envolvidos (de fluido e de perfuração) podem ficar confiantes de que o devido tratamento de engenharia imposto garantir a eficiência e a segurança ambiental.

Em HDD, quando você tem a certeza da pressão mínima do fluído e a pressão máxima do solo, os engenheiros envolvidos (de fluido e de perfuração) podem ficar confiantes de que o devido tratamento de engenharia imposto garantir a eficiência e a segurança ambiental.

A AJ Lucas em agosto de 2017, completo os dois furos pilotos de 12,5” (318mm) para a linha de retorno do fluido e para a linha principal, ocasião em que constataram que as pressões de circulação calculadas pelo software virtualmente, bateram com as pressões registradas na prática.

RESULTADOS

Em função da aplicação da engenharia, o retorno de fluidos foi mantido durante toda a perfuração e não houve hidrofratura. As propriedades do fluído permitiram manter as pressões durante os pilotos, nunca excedente a previsão virtual, provando para os dois grupos de engenharia, o de fluídos e o de perfuração, utilizando sofisticada ferramenta de planejamento, resultando numa operação de sucesso e segurança garantidos.

Finalmente, mas não menos importante, a produtividade e os níveis de eficiência foram excelentes em vista de terem em mãos projeto detalhado, estudos de engenharia de fato, e um grupo de engenheiros tomando a séria essa responsabilidade.

Tradução e publicação feita pelo Engº Sergio A. Palazzo, com autorização do Diretor da Trenchless Technologies, Bernard (Bernie) Krzys, com a participação David Horton, Gerente Tecnico Global da HDD Mining and Water Wells, Houston USA, e Sam Rowdon engenheiro de projetos da M-I Swaco em Perth, Australia, uma companhia do grupo Schlumberger.